Fonte: Valor
REGULAÇÃO DE BIG TECHS | Em entrevista ao Valor, nosso chairman e sócio, Renato Opice Blum, comenta sobre como o avanço das plataformas digitais caminha inevitavelmente para a abertura de mais casos de análise concorrencial. “Sem querer, a sociedade ficou sem opções diante da tendência de concentração no meio on-line”, afirma.
Para ele, transparência é o primeiro ponto a ser avaliado em uma eventual relação de favorecimento, como a que está sendo investigada entre Google e Facebook. “Se fica claro para o mercado que houve favorecimento, é superada a primeira fase de análise do ponto de vista anticoncorrencial.”
Segundo Opice Blum, quando a relação comercial não é transparente, devem ser avaliados critérios como a legalidade do favorecimento e, em seguida, se tal combinação prejudica a entrada ou a permanência de outras empresas naquele setor. “Se a concentração de mercado inibe outros setores, pode haver aumento de preços e isso prejudica a sociedade.”