Publicado originalmente na Folha de Londrina
A menos de um mês para o primeiro turno das eleições municipais, a tensão entre desafetos tende a aumentar e ganhar ainda mais espaço no ambiente em que as campanhas políticas estão sendo amplamente realizadas: as redes sociais. Com o acirramento da disputa por cada voto, a impressão que muitos eleitores têm é que a qualquer momento um escândalo novo envolvendo o nome de algum candidato será divulgado, especialmente em aplicativos de mensagens instantâneas ou em sites de caráter duvidoso.
Por conta disso, em 2020, um elemento novo vem tornando a identificação do que é verdadeiro ou falso ainda mais difícil. Os chamados “deepfakes”, vídeos manipulados que começaram a inundar as redes sociais no início de 2019, também têm sido alvos da cruzada contra a desinformação encabeçada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e que conta com a colaboração dos partidos e agências de checagem de fatos de natureza pública e privada.