SEGURANÇA CIBERNÉTICA | “Quando falamos de uma invasão de autoridade de Estado, falamos de algo arquitetado, premeditado, ajustado para atingir objetivos específicos”, explica nosso advogado Lucas Prado Kizan, em entrevista ao site O Liberal.
De acordo com ele, quando há invasão hacker em dispositivo de autoridades, como prefeitos e governadores, há dois níveis de dano: “para o órgão e para a Administração Pública, que pode também atingir a sociedade, com desvio de verba, que não é causado diretamente pelo gestor, mas por uma pessoa que se passa por ele, com desfalque do dinheiro público. Podemos falar, ainda, em dano pessoal, com coleta de informações para um possível sequestro de parentes, objetivando extorsão desse político”.
Nesses casos, Kizan alerta que existe a possibilidade de “haver uma associação criminosa por trás” do ato, pois “é um pouco arriscado um ‘lobo solitário’ atingir um governador, um prefeito, porque a resposta do Poder Público vai ser mais intensa”.
Para se proteger desse tipo de ataque hacker, o advogado diz que “quanto mais equipado o órgão, mais protegida vai ser essa autoridade”, sendo “necessária a criação de uma política de segurança da informação, de proteção de dados, que preveja procedimentos específicos, para prevenir e responder a eventuais incidentes de segurança”.
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