CRIPTOMOEDAS | Um estudo divulgado pela plataforma de dados blockchain Chainalysis identificou recorde histórico no volume de transações ilícitas utilizando moedas digitais no valor de US$ 20,1 bilhões em 2022.
De acordo com a análise, os números podem ser ainda maiores à medida que forem encontrados novos endereços associados às atividades ilícitas. Por exemplo, em 2021, o valor inicial era de aproximadamente US$ 14 bilhões e, após a descoberta de novos crimes, saltou para US$ 18 bilhões.
Os dados revelam, ainda, que 44% do volume dessas transações são associados a entidades que sofreram sanções por envolvimento em práticas fraudulentas e corruptas. No entanto, apesar do recorde, as atividades ilícitas refletem uma pequena fração do volume total de transações com criptomoedas, equivalente a menos de 1%.
No final de 2022, entrou em vigor no Brasil a Lei 14.478/22, que regulamenta a prestação de serviços de ativos virtuais (criptomoedas). A norma também altera o Código Penal para prever o crime de fraude com a utilização de ativos virtuais, valores mobiliários ou ativos financeiros.